24 abril 2015

Não faz mal admitir que... #1#

Como sou mãe e falo com mães regularmente, resolvi fazer uma série de posts sobre algumas questões que nós, mães, muitas vezes temos pudor (diria) em assumir, mas que, na verdade não têm mal nenhum, até porque não há mães perfeitas ou a haver são muito poucas (eu não conheço!)... Aliás, se calhar até há muitas mães perfeitas, se partirmos do principio que a Mãe perfeita é aquela que faz tudo o que acha ser o melhor para o(s) filho(s)!
 
Nesta primeira série de posts, sem periodicidade ou seguimento, falo-vos da gravidez. Porque não faz mal admitir que... Odiei estar grávida.

Eu simplesmente não gostei nada... Sempre quis ser mãe, pelo menos desde que me lembro enquanto pessoa, mas não me dei bem com a gravidez.

9 meses de pânico. Será que esta tudo bem? Semanas infindáveis de um peso extra com tal pressão na barriga que era um incomodo constante! Pontapés que magoavam e falta de pontapés que levava a inquirir se estava tudo bem! Consultas que nunca mais acabavam  e mil análises com medo de agulhas, ecos muito giras a ver mãos e cabeça (quando se consegue perceber), mas pejadas de medos e com um enorme alivio final, diabetes gestacional e, como tal, fome!!!

Se valeu a pena? Claro! Se o meu filho é a coisa mais importante da minha vida? Sem duvida! Se para o ter voltaria a passar por tudo? Óbvio! Se o estado para mim foi de graça? Ele ter nascido foi, a gravidez foi mais estado de desgraça!



Bem sei que há quem passe muito bem e adore... Ainda bem! Não foi o meu caso e admito, porque sou humana: Odiei estar grávida!


Sem comentários:

Enviar um comentário